1. CENÁRIO NO BRASIL
CASOS CONFIRMADOS
CASOS CONFIRMADOS
O Ministério da Saúde confirmou, por meio de exames
laboratoriais, 79 casos de Febre Chikungunya no Brasil, até o dia 27 de
setembro deste ano. Deste total, 38 são importados de pessoas que
viajaram para países com transmissão da doença, como República
Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.
Os outros 41 foram diagnosticados em pessoas sem
registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão.
Desses casos, chamados de autóctones, oito foram registrados no
município de Oiapoque (AP) e 33 no município de Feira de Santana (BA).
- Número de casos importados, por unidade da federação notificadora
Estado de notificação
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Números
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Amazonas
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1
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Amapá
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1
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Ceará
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4
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Distrito Federal
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2
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Goiás
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1
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Maranhão
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1
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Pará
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1
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Paraná
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2
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Rio de Janeiro
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3
|
Rio Grande do Sul
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2
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Roraima
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3
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São Paulo
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17
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Brasil
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38
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- Número de casos autóctones, por unidade da federação
Estado
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Números
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Amapá
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8
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Bahia
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33
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Brasil
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41
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AÇÕES
O Ministério da Saúde, com o apoio das Secretarias
Estaduais de Saúde do Amapá e da Bahia, intensificou as medidas de
prevenção e identificação de casos nestas regiões. Foram constituídas
equipes, com técnicos destas secretarias, para orientar a busca ativa de
casos suspeitos e emitir alerta às unidades de saúde e às comunidades.
Para controle dos mosquitos transmissores da doença, foram implementadas
ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de criadouros.
Com a confirmação dos casos no Caribe, no final de
2013, o Ministério da Saúde elaborou um plano nacional de contingência
da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de
vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de
profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de
laboratórios de referência para diagnósticos da doença.
Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas
reforcem as medidas de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As
medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a
caixa d ́água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal;
verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos
dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo.
2. A DOENÇA
A febre Chikungunya é uma doença causada por vírus do
gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o
Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais
vetores. Seus sintomas - febre alta, dor muscular e nas articulações,
cefaleia e exantema – costumam durar de três a 10 dias, e sua
letalidade, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, é rara, sendo
menos frequente que nos casos de dengue.
Em 2010, quando o Brasil registrou três casos
importados (contraídos no exterior) da doença, o Ministério da Saúde
passou a acompanhar e monitorar continuamente a situação do vírus
causador da Febre Chikungunya. Até então, o sistema de vigilância só
havia detectado casos suspeitos em viajantes, sendo que todos foram
descartados após os exames de laboratório. Até o momento não existe um
tratamento específico para Chikungunya. Os sintomas são tratados com
medicação para a febre (paracetamol) e as dores articulares
(antiinflamatórios). Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico
(AAS) devido ao risco de hemorragia. Recomenda‐se repouso absoluto ao
paciente, que deve beber líquidos em abundância.
3. DOENÇA NO MUNDO
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS),
desde 2004, o vírus havia sido identificado em 19 países. Porém, a
partir do final de 2013, foi registrada transmissão autóctone (dentro do
mesmo território) em vários países do Caribe e, em março de 2014, na
República Dominicana e Haiti – até então, só África e Ásia tinham
circulação do vírus.
Atualização periódica do número de casos nos demais
países do continente americano, onde ocorre transmissão de chikungunya,
pode ser obtida por intermédio do endereço eletrônico:
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