De acordo com orientações do Ministério da Saúde a Hepatite A será introduzida no calendário habitual de vacinas infantis ofertados pelos postos de saúde.
A meta do Ministério da Saúde é imunizar 95% do público-alvo, cerca de três milhões de crianças - na faixa etária de um até dois anos incompletos - no período de 12 meses. Com isso, o Brasil passa a oferecer, gratuitamente, 14 vacinas de rotina, garantindo todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A introdução da nova vacina é uma das ações do Ministério da Saúde que marcam o Dia Mundial de Luta contra Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho.
Confira a apresentação do ministro
O
objetivo é prevenir e controlar a hepatite A e, dessa forma, imunizar,
gradativamente, toda a população. O esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI),
do Ministério da Saúde, prevê uma dose única da vacina. Será feito o
monitoramento da situação epidemiológica da doença, no país, para
definir a inclusão ou não de uma segunda dose no calendário da criança. A
Hepatite A é uma doença infecciosa aguda que atinge o fígado.
A
vacina contra a hepatite A deve ser incorporada aos programas nacionais
de imunização, na medida em que as condições de saneamento básico de um
país começam a melhorar e o contato das pessoas com o vírus passa a
ocorrer mais tarde, na fase adulta, propiciando o surgimento de mais
casos da forma grave da doença. O Ministério da Saúde investiu R$ 111
milhões na compra de 5,6 milhões de doses neste ano.
As
doses para o início da vacinação já foram enviadas para todas as
secretarias estaduais de saúde, assim como os materiais instrucionais
para a correta aplicação na população. A vacina contra a hepatite A é
segura e praticamente isenta de reações, mas pode provocar vermelhidão e
inchaço no local da aplicação.
Sobre a doença -
A hepatite A é habitualmente benigna e raramente apresenta uma forma
grave (aguda e fulminante) que pode levar à hospitalização ou morte em
2% a 7% dos casos graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde
(OMS), todos os anos ocorrem cerca de 1,4 milhão de casos da doença no
mundo. No Brasil, estima-se que ocorram por ano 130 novos casos a cada
100 mil habitantes.
A principal forma
de contágio da doença é a fecal-oral, por contato entre as pessoas
infectadas ou por meio de água e alimentos contaminados. A estabilidade
do vírus no meio ambiente e a grande quantidade de vírus presente nas
fezes dos indivíduos infectados contribuem para a transmissão. A
disseminação está relacionada com infraestrutura de saneamento básico e a
aspectos ligados às condições de higiene.
Fonte: Amanda Mendes / Agência SaúdeEsse post faz parte de #destaques e possui as seguintes tags:
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