sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Expectativa de vida

Quem se casa vive mais, diz estudo

Pesquisadores concluíram que chegar à meia-idade sem nunca ter se casado pode mais do que dobrar o risco de uma pessoa morrer precocemente

Casais vivem mais do que solteiros: Segundo novo estudo, não ter um parceiro na idade adulta mais do que dobra o risco de morte prematura
Casais vivem mais do que solteiros: resultados sugerem que a relação conjugal é cada vez mais importante como forma de apoio emocional e social.

Casar-se ou simplesmente ter um companheiro ao longo da vida pode contribuir com a longevidade de uma pessoa, sugere um novo estudo do Centro Médico da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Após analisarem a relação entre taxa de mortalidade e o estado civil de quase 5.000 americanos, os autores da pesquisa concluíram que adultos solteiros podem ter mais do que o dobro de chance de morrer precocemente do que aqueles que vivem com um parceiro durante a meia-idade.


Os resultados da pesquisa, divulgados nesta quinta-feira, estão presentes na edição de janeiro do periódico Annals of Behavioral Medicine. Os dados utilizados pelos autores foram obtidos a partir do Estudo do Coração de Ex-alunos da Universidade da Carolina do Norte (UNCAHS, sigla em inglês), que acompanha os indivíduos nascidos no ano de 1940 e que estudaram na instituição. Ao todo, os pesquisadores avaliaram 4.802 pessoas.

A equipe estabeleceu uma relação entre estado civil e expectativa de vida dos participantes. As conclusões mostraram que adultos solteiros eram menos propensos a chegar à terceira idade do que indivíduos que viviam com um companheiro, já que corriam um maior risco de morrer jovens. Em comparação com pessoas que viviam com um parceiro durante a meia-idade, aquelas que nunca tinham sido casadas apresentaram um risco 2,3 vezes maior de morrer precocemente. Essa chance foi 1,6 maior entre pessoas solteiras, mas que já tinham sido casadas alguma vez na vida. 
"Nossos resultados sugerem que a relação conjugal é cada vez mais importante como forma de apoio emocional e social, o que parece impactar a taxa de mortalidade”, concluíram os autores.

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