Rua teve de ser fechada para obras e comerciantes reclamam de prejuízo.
Moradores reclamam também do barulho e poeira por causa das obras.
Comerciantes de Sobral, na Zona Norte do Ceará,
reclamam de transtorno e prejuízo nas lojas da cidade por conta da
construção de trilhos para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Por conta
das obras, uma rua foi bloqueada e o movimento nas lojas está
comprometido, segundo os comerciantes.
"Isso causa um transtorno e um incômodo muito grande aqui para a gente,
acaba prejudicando nosso comércio", diz o Aderbal Aguiar, proprietário
de um salão de cabeleireiro.
De acordo com a secretária de Planejamento e Meio Ambiente de Sobral,
Juraci Neves, as reclamações vão acabar em breve, com o término da obra,
prevista para agosto. A secretária diz também que fechar a rua é
necessário por uma questão de segurança. "É impossível fazer a colocação
de trilhos em uma via tão estreita sem fechar a via e principalmente
não se consegue trabalhar. É uma questão de segurança", diz Juraci.
Alguns comércios fecharam os portões devido aos trantornos. A dona de
um salão deixou recado na porta sobre a situação: "Devido aos
transtornos causados pelas obras do metrô a Giselly Mistura Chique irá
fechar temporariamente". Outros fizeram mudança temporário do local, até
o fim das obras.
Além do barulho e queda na venda das lojas, os moradores dizem também
que as residências estão sujas com terra e poeira por conta da
construção da ferrovia. "Hoje eu não fui trabalhar porque a gente não
aguenta, é todo tempo poeira invadindo as nossas casas e pessoas estão
doente por causa dessa poeira", diz o radialista Olviando Alves.
A Linha Norte ligará o Polo Industrial da Grendene ao bairro Cohab 3,
passando pelos bairros do Junco e Terrenos Novos. O projeto do VLT de Sobral prevê a remodelação de sete quilômetros de via permanente já existente e a construção de 11 estações de passageiros.
O projeto do Metrô de Sobral é orçado em R$ 65 milhões, de acordo com o
governo do estado. Serão investidos R$ 1,2 milhão em projetos e
supervisão; R$ 20 milhões em material rodante; R$ 2 milhões em
desapropriações; e R$ 42 milhões na execução das obras.
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