Filhos de gestantes que trabalham 40 horas por semana, comparados com os daquelas que trabalham 25 horas, também podem ser prejudicados
Pesquisadores do Centro Médico Erasmus, em Roterdã, na Holanda,
concluíram que grávidas que permanecem em pé durante muito tempo
prejudicam o desenvolvimento de seus bebês. Após acompanharem mais de
4.000 gestantes, eles observaram que o hábito pode diminuir o tamanho da
circunferência da cabeça dos bebês, o que implica em uma taxa de
crescimento mais lenta durante a infância. No entanto, o estudo, que foi
publicado nesta quarta-feira no periódico Occupational & Environmental Medicine, uma publicação do British Medical Journal (BMJ), não encontrou efeitos negativos entre filhos de mulheres que trabalharam até o último mês de gravidez.
Resultado: Grávidas que permanecem muito tempo em pé têm bebês com tamanho de circunferência 3% menor do que a média. O mesmo foi observado entre grávidas que trabalham 40 horas por semana. Elas também podem ter filhos com menor peso.
Participaram da pesquisa 4.680 grávidas. Os autores do estudo mediram a
taxa de crescimento fetal ao longo da gestação das participantes, além
de medirem os bebês logo após eles nascerem. As mulheres responderam a
questionários sobre rotina, condições e exigências físicas do trabalho.